quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Ilha das Cabras é a maior devedora de IPTU de Balneário Camboriú



A decisão do Tribunal de Justiça que autoriza a prefeitura de Balneário Camboriú a cobrar IPTU da Ilha das Cabras levou a Secretaria da Fazenda a calcular o tamanho do débito.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Frederica Imóveis inova como a única imobiliária a receber a certificação do Selo Social de Balneário Camboriú- SC


Fernando Assanti, gerente de  Marketing da Universidade Avantis, Magda Bez, diretora da Ômega Cont entregam o certificado a Frederica Richter, da Frederica Imóveis, junto com os corretores Glauco Diego e Alexandre Brasbiel


"Balneário Camboriú não tem só prédios grandes, tem grandes pessoas também”,

A frase da diretora do Instituto Abaçai, Carina Giunco, marcou a cerimônia de entrega da certificação do Selo Social,na última quinta-feira dia 14 de julho . Na ocasião, 21 organizações da cidade foram certificadas pelo projeto,uma iniciativa do Instituto Abaçai e da Faculdade Avantis, articuladora local;  que tem como objetivo reconhecer quem demonstra compromisso social e impactar positivamente a credibilidade dessas organizações. A diretora ressaltou ainda, os recordes da cidade em se tratando de empresas envlvidas e, principalmente, de impactos sociais: foram mais de 250 ações que de alguma forma mudaram a vida da comunidade. “Essa mudança de comportamento e perspectiva que o instituto busca promover está também intimamente ligada a característica da cidade".

O evento aconteceu no Cine Itália e reuniu um público de aproximadamente 400 pessoas, entre representantes de entidades, ONGs, autoridades, órgãos públicos, comunidade e empresariado local, marcou o reconhecimento de uma união entre os três setores da sociedade. A FREDERICA IMÓVEIS  esteve entre as organizações que receberam a certificação, além de ser a única imobiliária a certificar,  pois demonstrou que através dos projetos que realiza junto a comunidade, pode alcançar os 5  Objetivos de Desenvolvimento do Milênio que se propôs -  (Em 2000, a ONU - Organização das Nações Unidas, ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu 8 Objetivos do Milênio - ODM, que no Brasil são chamados de 8 Jeitos de Mudar o Mundo - que devem ser atingidos por todos os países até 2015).
 Foram 3 projetos inscritos pela empresa: 
  • Corretor Legal,
  •  Imobiliária Solidária e
  •  #VEM - Valorização e Empoderamento da Mulher,
 totalizando 17 impactos sociais alcançados e 2010 atendimentos contabilizados.
  Os ODM'S alcançados foram:

2 - Oferecer educação básica de qualidade para todos
3 - Igualdade entre sexos e valorização da mulher
5 - Melhorar a saúde das gestantes
6 - Combater a Aids, a malária e outras doenças
8 - Estabelecer parcerias para o desenvolvimento












Saiba mais sobre nossos projetos:  http://www.selosocial.com/fredericaimoveiseirieli

O advogado Bruno Timmermans e Frederica Richter, o corretor Glauco Diego e Joana Brattig Leite; e o corretor Alexandre Brasbiel e esposa Giovana Brasbiel, posam na certificação do Selo Social à imobiliária Frederica Imóveis.


Foto: divulgação Selo Social 

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Primeira Certificação do Selo Social de Balneário Camboriú


No dia 14 de julho , ocorrerá a cerimônia de certificação do Selo Social de Balneário Camboriú, SC. A Frederica Imóveis (www.fredericaimoveis.com) é a primeira e única imobiliária à receber a certificação! Conheça nossos projetos no site do Selo Social

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Entrega de Empreendimento Opera Residencial em Itajai- SC


Torre Melodia, do Ópera Residencial, entregue neste sábado

Na semana em que Itajaí comemorou seus 156 anos, a construtora Mendes Sibara entrega mais um empreendimento na cidade, a Torre Melodia, no Ópera Residencial.
Sob influências neoclássicas, suas duas torres, Sinfonia, já entregue e Melodia, que foi entregue neste sábado (18) representam a magnitude das grandes construções greco-romanas.
Com fachada imponente rodeada de belos jardins, o Ópera Residencial possui exclusiva área de lazer dividida em três grandes espaços diferenciados: Harmonia, Soprano e Ritmo.
A entrega da Torre Melodia marca um importante momento para a construtora, que em 2016 comemora 15 anos. Só no primeiro semestre deste ano, a Mendes Sibara já entregou 212 unidades de apartamentos. “Em um momento em que a construção civil está receosa com novos investimentos, a Mendes Sibara está honrando os seus compromissos e entregando este imenso volume de apartamentos, que representam aproximadamente 80 milhões de reais, em valor de venda e mais de 30 mil metros quadrados em obras”, pontua a Diretora da construtora, Nathália Mendes Schaadt.
Nesta segunda etapa também será entregue aos moradores parte da área de lazer, incluindo quadra de esportes, salão de festas, salão de jogos kid, cinema, play ground, lounge de jogos adulto, academia de pilates, pista de caminhada, quiosque de churrasco e mais dois salões de festas panorâmicos, que somam-se ao que já foi entregue na primeira etapa, como boate, lan house, espaço gourmet, entre outros.
O empreendimento, com localização privilegiada, no Bairro Fazenda, possui apartamentos com ótimo padrão de acabamento e planejamento arquitetônico primoroso, que fazem do Ópera Residencial o lugar perfeito para quem busca um belo cenário para viver.

Fotos: Divulgação
Fonte Agencia A 

Entrega do Mirage Residence

Neste sábado, ocorreu a balada entrega do empreendimento Mirage RESIDENCE, na Praia Brava, em Balneário Camboriú-SC.  70 apartamentos de frente para o mar com 4 suítes com 3 ou 4 vagas de garagem com áreas privativas de 179m² a 330m² e área total de 339m² a 564m², apartamentos tipo e coberturas duplex. O empreendimento oferece uma diversidade de áreas de lazer, clube de praia, espaço zen, playground, salão de festas, espaço gourmet, lounge gourmet, sala de jogos, brinquedoteca, cinema, espaço relax, espaço fitness e aqua SPA.
O empreendimento foi um sucesso em vendas, e o corretor e avaliador de Imóveis Glauco Diego esteve conferindo de perto este super evento ! 

Fotos Joana Leite 

sexta-feira, 3 de junho de 2016

AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS


Avaliar o patrimônio é uma tarefa que requer seriedade e competência.
As avaliações de imóveis são formalmente apresentadas através de Laudos ou Pareceres Técnicos conforme a Norma NBR 14.653 da ABNT, tanto para o valor de venda e de locação.
Quais imóveis podemos avaliar ?
- Imóveis residenciais;
- Imóveis comerciais;
- Imóveis rurais.
Qual o objetivo de avaliar um imóvel?
• Conhecimento de valor de compra, venda e locação;
• Garantias Reais;
• Dissoluções Societárias;
• Inventários;
• Seguros;
• Fins contábeis: atualização do ativo imobilizado;
• Atualização Patrimonial para empresas e fundos de investimento.
Atuação Judicial:
- Perícias;
- Vistorias;
- Pesquisa Mercadológica;
- Elaboração de Laudos de Avaliação.
Ainda no contexto Judicial, atuamos pelas partes litigantes, como Peritos Assistentes Técnicos, elaborando Laudos, Pareceres e Quesitos no campo da Avaliação de Imóveis, em todo o território Nacional.

Equipe técnica:

  • Frederica Richter

Graduação Profissional:

- Direito com especialização em Direito Imobiliário;
- Análise de Negócios Imobiliários com especialização em Avaliação de Imóveis;
- Técnico de Transações Imobiliárias.

Inscrita no Cadastro Nacional de Avaliadores de Imóveis C.N.A.I. sob nº1767

Perita Judicial, nomeada em diversas Comarcas do Estado de Santa Catarina, membro da ACAMI - Assosiação dos Avaliadores de Imóveis

 Glauco Diego Rolim de Moura- Perito Coordenador
Graduação Profissional: 

- Técnico de Transações Imobiliárias 
-Gestão de Negócios Imobiiários com especialização em Avaliação de Imóveis
Inscrito no Cadastro Nacional de Avaliadores de Imóveis C.N.A.I. sob nº3136

Perito Judicial, nomeado em diversas Comarcas do Estado de Santa Catarina, membro da ACAMI - Assosiação dos Avaliadores de Imóveis



Consulte um avaliador
Para quem precisa definir um valor para o imóvel porque tem o objetivo de vendê-lo, o melhor caminho é a consulta a um corretor de imóveis.
Quando o imóvel é colocado à venda em uma imobiliária o mais comum é que ela faça a avaliação sem cobrar nada por isso. Mas, caso o proprietário queira consultar um corretor apenas para isso, ele cobrará um valor à parte pelo serviço.
Os Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis divulgam em seus sites uma tabela com os honorários dos principais serviços executados por corretores, como os percentuais de comissões por venda, locações e avaliações do valor do imóvel. 
Na maioria dos casos os corretores visitam o imóvel e sugerem o valor ao proprietário verbalmente. Mas, também é possível solicitar uma avaliação documentada, o chamado “Parecer técnico de avaliação mercadológica”. Esse documento fornece um valor para o imóvel e explica em detalhes porque foi determinado aquele preço. Ele inclui dados da estrutura do imóvel, comparativos de imóveis semelhantes vendidos na região e informações sobre zoneamento, infraestrutura e de mobilidade urbana, entre outros.
Qualquer corretor pode opinar sobre o valor de uma propriedade, mas para elaborar o parecer técnico, o profissional precisa ter o título de avaliador imobiliário, que é garantido a corretores que têm diploma de curso superior em gestão imobiliária ou de especialista em avaliação imobiliária concedido por cursos do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci).
Esse parecer por escrito, é um documento essencial em situações nas quais parentes ou cônjuges em processo de divórcio discordam sobre o valor de um imóvel herdado ou compartilhado prestes a ser vendido. Também é usado em permutas de imóveis ou em caso de inadimplência, quando o imóvel é tomado por um banco e o proprietário considera que a propriedade tem um valor maior do que aquele indicado pela instituição.
Para proprietários que não se encontram nessas situações, o parecer técnico pode ser apenas uma maneira de se resguardar nas negociações.No caso da venda de imóveis usados, como a negociação é permeada por muitas contrapropostas, o parecer técnico é apresentado para dar base ao valor estipulado pelo vendedor.
Nossa equipe conta com avaliadores habilitados para emitir este tipo de laudo . Consulte-nos!


Tel. Direto do Perito Coordenador 47 - 999118692  (Whatsapp)

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Arquitetura inspirada em estilo clássico-contemporâneo que confere elegância e sofisticação!

Lindo este empreendimento em Camboriú, não?? 
Saiba mais AQUI !! 






Atenciosamente, 

 Frederica Richter 
47 33617707 / 9911 8692
CRECI/SC 12978 // CNAI 1767

Honeste vivere, neminem laedere, suum cuique tribuere - "Viver honestamente, não prejudicar ninguém,  atribuir a cada um o que lhe pertence"


segunda-feira, 4 de abril de 2016

ADMINISTRAR O TEMPO É PLANEJAR A VIDA!

Quem escreve sobre administração do tempo geralmente o faz, não porque seja especialista na questão, mas, sim, porque quer aprender mais sobre o assunto. Pelo menos foi esse o meu caso. Vou relatar aqui algumas de minhas descobertas, como roteiro para a leitura do texto maior do qual este é um resumo (*). 

1) Administrar o tempo não é uma questão de ficar contando os minutos dedicados a cada atividade em que nos envolvemos: é uma questão de definir prioridades. Provavelmente (numa sociedade complexa como a nossa), NUNCA vamos ter tempo para fazer tudo o que precisamos e desejamos fazer. Administrar o tempo é ter clareza sobre o que, para nós, é mais prioritário, dentre as várias coisas que precisamos e desejamos fazer, e tomar providências para que o mais prioritário seja feito – com plena consciência de que o resto provavelmente nunca vai ser feito (mas tudo bem: as coisas que compõem o resto não são prioritárias). 

2) Dentre as coisas que vamos listar como prioritárias, algumas estarão na lista porque nos são importantes, outras porque nos são urgentes. Assim, o prioritário é composto do importante e do urgente. É razoável supor que algo que não é NEM importante NEM urgente não estará na lista de prioridades de ninguém. E, também, que a lista de todo mundo conterá coisas que são IMPORTANTES ao lado de coisas que são URGENTES. Não resta a menor dúvida de que as coisas que são ao mesmo tempo importantes E urgentes devem ser feitas imediatamente, ou, pelo menos, na primeira oportunidade. Poucas pessoas questionarão isso. O problema surge com coisas que consideramos importantes, mas que não são tão urgentes, e com coisas que são urgentes, mas às quais não damos muita importância. 

3) Digamos que você considere importante ficar mais tempo com sua família. Por outro lado, você tem de trabalhar x horas por dia – onde x é um número relativamente flexível, sobre o qual você tem razoável controle. Se, para você, trabalhar é mais importante do que ficar com a sua família, o problema está resolvido: você trabalha, mesmo que isso prejudique a convivência familiar. Mas e se o trabalho não é mais importante para você do que a convivência familiar? Nesse caso, provavelmente o trabalho é urgente, no sentido de que tem de ser feito, pois doutra forma você pode ser demitido (ou perder clientes, se for autônomo ou empresário) e pode vir a ter dificuldades para manter sua família (embora, sem trabalho, provavelmente vá poder passar mais tempo com ela…).

 4) É nesse conflito entre o importante e o urgente que a maior parte de nós se perde, e por uma razão muito simples: algumas das tarefas que temos de realizar não são selecionadas por nós, mas nos são impostas. Isto é: não somos donos de todo o nosso tempo. Quando aceitamos um emprego, por exemplo, estamos, na realidade, nos comprometendo a ceder a outrem parte do nosso tempo (e, também, o nosso esforço, a nossa capacidade, o nosso conhecimento, etc.). Este é um problema real e de solução difícil: Não temos, em relação ao nosso tempo, toda a autonomia que gostaríamos de ter. 5) Acontece, porém, que geralmente usamos mal o tempo que dedicamos ao trabalho (e, por isso, temos de fazer hora extra ou trazemos trabalho para casa), ou até mesmo o tempo que passamos em casa. Usar mal o tempo QUER DIZER o seguinte: muitas vezes usamos o nosso tempo para fazer o que não é nem importante nem urgente, mas apenas algo que, ou sempre fizemos, pela força do hábito, ou, então, que nos foi solicitado e não tivemos coragem de dizer “NÃO”.

 6) Alguém me disse, quando eu era criança, que a gente nunca deveria abandonar a leitura de um livro, por pior que ele fosse. Que bobagem! Mas até que descobri que isso era uma bobagem, desperdicei muito tempo terminando de ler coisa intragável e que de nada me serviu -- por causa desse malfadado conselho! Uma vez me peguei dizendo à minha família que não poderia fazer algo (não me lembro exatamente o quê) domingo de manhã porque precisava ler os jornais. Eu lia, religiosamente, a Folha e o Estadão (principais jornais de São Paulo) aos domingos de manhã – e, no domingo, esses jornais são enormes. Lia por hábito. Achava que um professor tem de se manter informado. Mas quando disse que "precisava" ler os jornais me dei conta de que realmente não precisava lê-los. Perguntei-me o que de pior poderia me acontecer se eu não lesse os jornais... e NADA, foi a resposta que, honestamente, tive de dar. Se houver algo importante nos jornais provavelmente fico sabendo no noticiário da TV, ou na VEJA (revista semanal). Mas daí me perguntei: e preciso ler a VEJA todas as semanas? Resposta: não. Existe algo que eu prefiro ler/fazer naquelas manhãs de domingo que ganhei? Claro, muitas coisas – PARA AS QUAIS EU ANTES NÃO TINHA TEMPO. Ganhei as horas dos jornais, ganhei as horas da VEJA, fui ganhando uma horinha aqui outra ali, para as coisas que eu realmente queria fazer há muito tempo e para as quais não encontrava tempo (isto é, achava que não tinha tempo)… 

7) Outras vezes não é a força do hábito que nos atrapalha, mas nossa incapacidade de dizer “NÃO”. Recusar um pedido de alguém de quem você gosta, ou a quem admira, e que, portanto, não gostaria de desagradar, é uma das coisas mais difíceis da vida. (Estou pressupondo aqui que não se trata de seu chefe, que não pede, manda...) Mas nunca vamos conseguir administrar bem o nosso tempo, i.e., as nossas prioridades, se rotineiramente dermos aos outros (que não o nosso chefe no trabalho) o poder de determinar a nossa agenda. Admiro os que, mesmo diante de um pedido cativante de alguém a quem amam ou respeitam, são capazes de dizer: “Sinto muito, não posso. No momento estou dando atenção às minhas prioridades” – e as prioridades, no caso, podem até envolver ficar descansando, sem fazer nada, ou terminar de ler um romance cuja leitura nos é importante.

 8) Administrar o tempo é ganhar autonomia sobre a sua vida, não é ficar escravo do relógio. Administrar o tempo uma batalha constante, que tem de ser ganha todo dia. Se você quer ter a autonomia de decidir passar mais tempo com a família, ou sem fazer nada, ou nas leituras há tempo postergadas, você tem de ganhar esse tempo deixando de fazer outras coisas que são menos importantes para você. Em última instância pode ser que você até tenha até de, eventualmente, arrumar outro emprego ou outra ocupação – ou de reduzir suas horas de sono. 
9) O tempo é distribuído entre as pessoas de forma bem mais democrática do que muitos dos outros recursos de que nós dependemos (como, por exemplo, a inteligência, a capacidade de trabalho, o dinheiro). A menos que se trate do último dia de nossas vidas, todos os dias cada um de nós recebe exatamente 24 horas: nem mais, nem menos. O rico não recebe mais horas no dia do que o pobre, o professor universitário recebe o mesmo número de horas que o apedeuta; o executivo e o operário recebem quantidades de tempo exatamente idênticas a cada dia. Entretanto, apesar desse igualitarismo (que, convenhamos, não existe em relação à inteligência, à capacidade de trabalho, ao dinheiro), uns conseguem realizar uma grande quantidade de coisas num dia e outros, ao final do mesmo dia, têm o sentimento de que o dia se esvaiu e não fizeram nada. A diferença é que os primeiros percebem que o tempo, apesar de democraticamente distribuído, é um recurso altamente perecível. Um dia perdido hoje no sentido de que não realizei nele o que precisaria ou desejaria realizar) não é recuperado depois: é perdido para sempre.

 10) Há os que afirmam, hoje, que o recurso mais escasso na nossa sociedade não é dinheiro, não são matérias primas, não é energia, não é nem mesmo inteligência: é tempo. O tempo é o luxo do século XXI. Mas tempo se ganha, ou se faz, fundamentalmente de duas maneiras: a) deixando de fazer (ou, então, se possível, delegando) as coisas que não são nem importantes nem urgentes; b) concentrando as prioridades nas coisas que são importantes e/ou urgentes.

 11) A questão da delegação aponta para o fato de que, apesar de o rico ter a mesma cota diária de tempo do que o pobre, o rico tem uma enorme vantagem sobre o pobre: poder, mediante pagamento, contratar o tempo de terceiros. O assistente, a secretária, o motorista do carro ou o piloto do helicóptero, o mordomo, os empregados domésticos, todos eles são contratados (em geral para cuidar das urgências) a fim de que os que os contratam possam ter mais tempo para dedicar ao importante (importante, naturalmente, para eles). Mas mesmo os mais pobres delegam – como, por exemplo, quando a mãe manda a menina limpar a casa ou o pai manda o menino ir comprar alguma coisa que o pai precisa para fazer o seu trabalho.

 12) Quem tem tempo não é quem não faz nada: é quem consegue administrar o tempo que tem de modo a poder fazer aquilo que precisa e que deseja fazer. Por outro lado, ser produtivo não é equivalente a estar ocupado. Há muitas pessoas que ficam ocupadas o dia inteiro exatamente porque são improdutivas – não sabem onde concentrar seus esforços e, por isso, ciscam aqui, ciscam ali, mas nunca produzem nada. Ser produtivo é, em primeiro lugar, saber administrar o tempo, ter sentido de direção, saber aonde se vai. 

13) Administrar o tempo, em última instância, é planejar estrategicamente a nossa vida. Para isso, precisamos, em primeiro lugar, saber aonde queremos chegar (definição de objetivos): onde quero estar, o que quero ser, daqui a 5, 10, 25, 50 anos? O segundo passo é começar a “estrategiar”: transformar objetivos em metas (com prazos e quantificações) e decidir, em linhas gerais, como as metas serão alcançadas. O terceiro passo é criar planos táticos: explorar as alternativas específicas disponíveis para chegar aonde queremos chegar, escolher fontes de financiamento (emprego, em geral, é fonte de financiamento), etc. Em quarto lugar, fazer o que tem de ser feito: agir. Durante todo o processo, precisamos estar constantemente avaliando os meios que estamos usando, para verificar se estão nos levando mais perto de onde vamos querer estar ao final do processo. Se não, troquemos de meios (procuremos outro emprego, por exemplo).

 14) Mas tudo começa com uma verdade tão simples que parece uma platitude: se você não sabe aonde quer chegar, provavelmente nunca vai chegar lá – por mais tempo que tenha. 
15) Quando o nosso tempo termina, acaba a nossa vida. Não há maneira de obter mais. Por isso, tempo é vida. Quem administra o tempo ganha vida, mesmo vivendo o mesmo tempo. Prolongar a duração de nossa vida não é algo sobre o qual tenhamos muito controle. Aumentar a nossa vida ganhando tempo dentro da duração que ela tem é algo, porém, que está ao alcance de todos. Basta um pouco de esforço e determinação.

 (*) Este artiguete é resumo, feito em 1998, de um livreto, Administração do Tempo, que escrevi em 1992. O texto foi levemente revisado dez anos depois, em 2008. De tudo o que [Eduardo Chaves] -4/4- [EC - Administrar o tempo e planejar a vida - 20080513.docx] escrevi este é o texto que mais repercussão teve. Já foi reimpresso dezenas de vezes em revistas, jornais e sites – e já fui chamado a dar uma dezena de entrevistas sobre o tema, até para revistas do porte de Você S/A. (**) Eduardo Chaves, Professor Titular aposentado da UNICAMP, onde trabalhou por mais de 32 anos, é consultor de empresas e organizações não-governamentais. Concluiu seu Ph.D. em 1972 na Universidade de Pittsburgh, em Pittsburgh, PA, EUA, na área de filosofia. Na UNICAMP foi professor de teoria do conhecimento, filosofia política e filosofia da educação. Ele completa 65 anos em 2008, mora em Campinas e em Salto, é casado, e tem quatro filhos e sete netos.


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