Diário Catarinense, economia (27/08/2011):
Governador Celso Ramos e Porto Belo devem recebem resort e bairro planejado
Simone Kafruni | simone.kafruni@diario.com.br
Governador Celso Ramos e Porto Belo, dois municípios do Litoral Norte, na chamada Costa Esmeralda, têm hoje pouco mais de 30 mil habitantes. Cenário que deve mudar nos próximos anos, com investimentos de R$ 2 bilhões na implantação de um resort, dois condomínios imobiliários de luxo e um bairro planejado e vendas projetadas acima de R$ 3 bilhões. Juntos, os empreendimentos devem atrair, pelo menos, outros 30 mil moradores para a região.
Governador Celso Ramos já está na rota do turismo de luxo do Brasil desde que o resort Ponta dos Ganchos — apontado em 2010 pela revista Condé Nast Johansens como o melhor hotel romântico da América do Sul — se instalou na região, há 10 anos. Mas, na próxima década, outros empreendimentos de alto padrão devem se instalar e se consolidar, entre eles condomínios residenciais e aeronáuticos, e mudar radicalmente a região, além de impulsionar ainda mais o turismo de luxo.
Segundo o presidente da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma), Murilo Flores, apesar da grandiosidade dos empreendimentos, é melhor a região crescer a partir de projetos estruturados do que de forma desordenada.
— Os projetos passam por alvarás de construção. Assim, temos controle do que vai ser erguido. E podemos delimitar áreas de preservação permanente, estabelecer condicionantes e compensações ambientais — diz Flores.
Entre os empreendimentos da nova Costa Esmeralda está a filial do Txai Resort, com inauguração prevista para 2013. O projeto promete investimento de R$ 22 milhões para instalar o resort numa área de 530 mil metros quadrados, sendo 86% de Mata Atlântica preservada. A estrutura terá 132 unidades — entre bangalôs, residências, lofts e estúdios —, que contarão com serviço de hotelaria.
Pista de pouso no meio do condomínio
Outro empreendimento que já obteve a licença ambiental prévia (LAP) e deve receber a licença ambiental de instalação (LAI) em menos de um mês é o primeiro condomínio aeronáutico da região. O Flyville também tem autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para instalar no meio do condomínio uma pista de pouso para aeronaves pequenas, com 1,1 mil metros de comprimento.
O Flyville terá 78 hangares e 281 terrenos com acesso à pista de pouso. Os terrenos residenciais que serão comercializados são maiores do que a média. O menor tem 1,7 mil metros quadrados, e o maior, até 4 mil metros quadrados. Mesma construtora do Flyville, a Locks também está preparando outro loteamento na região, com mais 1,6 mil lotes, esses do tamanho padrão, entre 375 e 450 metros quadrados.
Investidores estrangeiros também estão de olho na região. Um grupo espanhol assina o projeto Quinta dos Ganchos, que já recebeu a LAP em 2009 e pode apresentar o pedido para a LAI assim que quiser. Com a crise na Europa, talvez os investidores estejam aguardando o melhor momento para viabilizar o empreendimento, que movimenta quase R$ 2,5 bilhões.
O Quinta dos Ganchos ocupará uma área de 1,2 mil hectares, que além das quadras residenciais, prevê marina para 700 embarcações, quatro campos de golfe, centro hípico e clube de tênis, além de quatro hotéis, spa e hospital.
Ainda sem licenciamento, o empreendimento Costa Esmeralda, da construtora Brookfield em parceria com a Parkinson Desenvolvimento Imobiliário, em Porto Belo, pretende ser um bairro planejado que deve atrair cerca de 20 mil pessoas em 15 anos.
Governador Celso Ramos já está na rota do turismo de luxo do Brasil desde que o resort Ponta dos Ganchos — apontado em 2010 pela revista Condé Nast Johansens como o melhor hotel romântico da América do Sul — se instalou na região, há 10 anos. Mas, na próxima década, outros empreendimentos de alto padrão devem se instalar e se consolidar, entre eles condomínios residenciais e aeronáuticos, e mudar radicalmente a região, além de impulsionar ainda mais o turismo de luxo.
Segundo o presidente da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma), Murilo Flores, apesar da grandiosidade dos empreendimentos, é melhor a região crescer a partir de projetos estruturados do que de forma desordenada.
— Os projetos passam por alvarás de construção. Assim, temos controle do que vai ser erguido. E podemos delimitar áreas de preservação permanente, estabelecer condicionantes e compensações ambientais — diz Flores.
Entre os empreendimentos da nova Costa Esmeralda está a filial do Txai Resort, com inauguração prevista para 2013. O projeto promete investimento de R$ 22 milhões para instalar o resort numa área de 530 mil metros quadrados, sendo 86% de Mata Atlântica preservada. A estrutura terá 132 unidades — entre bangalôs, residências, lofts e estúdios —, que contarão com serviço de hotelaria.
Pista de pouso no meio do condomínio
Outro empreendimento que já obteve a licença ambiental prévia (LAP) e deve receber a licença ambiental de instalação (LAI) em menos de um mês é o primeiro condomínio aeronáutico da região. O Flyville também tem autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para instalar no meio do condomínio uma pista de pouso para aeronaves pequenas, com 1,1 mil metros de comprimento.
O Flyville terá 78 hangares e 281 terrenos com acesso à pista de pouso. Os terrenos residenciais que serão comercializados são maiores do que a média. O menor tem 1,7 mil metros quadrados, e o maior, até 4 mil metros quadrados. Mesma construtora do Flyville, a Locks também está preparando outro loteamento na região, com mais 1,6 mil lotes, esses do tamanho padrão, entre 375 e 450 metros quadrados.
Investidores estrangeiros também estão de olho na região. Um grupo espanhol assina o projeto Quinta dos Ganchos, que já recebeu a LAP em 2009 e pode apresentar o pedido para a LAI assim que quiser. Com a crise na Europa, talvez os investidores estejam aguardando o melhor momento para viabilizar o empreendimento, que movimenta quase R$ 2,5 bilhões.
O Quinta dos Ganchos ocupará uma área de 1,2 mil hectares, que além das quadras residenciais, prevê marina para 700 embarcações, quatro campos de golfe, centro hípico e clube de tênis, além de quatro hotéis, spa e hospital.
Ainda sem licenciamento, o empreendimento Costa Esmeralda, da construtora Brookfield em parceria com a Parkinson Desenvolvimento Imobiliário, em Porto Belo, pretende ser um bairro planejado que deve atrair cerca de 20 mil pessoas em 15 anos.
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