quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Portabilidade de crédito - Mais algumas dicas!!

Fique atento: o BC orienta que os bancos não podem cobrar tarifa para transferir a dívida, nem se negar a efetuar a operação. No momento em que é feita a transferência, o cliente obtém recursos com um banco para quitar antecipadamente a dívida com o banco que originou o crédito. “Neste caso, o cliente precisa ficar atento porque tem direito à redução proporcional dos juros na hora de quitar um débito”, informou o BC.
Nos contratos de empréstimo feitos até 10 de dezembro de 2007, poderá haver cobrança de tarifa de pagamento antecipado. Para contratos fechados a partir desta data, a cobrança está proibida.
O principal entrave no financiamento imobiliário é a
necessidade de o credor cobrir novamente os custos cartoriais, pois o imóvel dado em garantia ao primeiro banco terá que passar para a nova instituição.
Os detalhes da portabilidade merecem atenção!
A idéia de trocar de banco ao encontrar uma linha de crédito mais acessível é sedutora e deve ser considerada, mas os cuidados com a negociação e a matemática financeira  não podem ser deixados de lado: a burocracia, o acesso à informação e os custos merecem atenção. Diversos empréstimos e financiamentos possuem tarifas para liquidação antecipada. Isso significa que ao solicitar a mudança de banco, você terá que quitar o débito atual com o dinheiro da nova instituição e isso custará algum valor – devidamente mencionado no contrato.
Confira algumas dicas para lidar com a portabilidade de crédito:
1. Pesquise em outras instituições novas ofertas de crédito semelhantes à que você possui atualmente e levante detalhes de seus contratos. Se possível, converse com o gerente fazendo-o uma visita. No seu banco atual, reveja as condições de quitação antecipada e faça as contas. Em muitos casos, a portabilidade é desejada e aconselhável, mas só tome a decisão de mudar com os números em mãos. É importante frisar que não pode haver cobrança de taxas para a transferência do capital entre as instituições;
2. Preste atenção à burocracia necessária para a migração. Casos como o do financiamento imobiliário, que exige reapresentação de documentos para obter o crédito na nova instituição, devem ser analisados com atenção redobrada. Isso pode significar ter que obter novas certidões, arcar com taxas de abertura de crédito etc. Importe-se com o contrato e as condições do empréstimo;
3. Considere a portabilidade a partir de agora. O brasileiro tende a criar raízes com muita facilidade, o que muitas vezes o inibe de buscar novas alternativas mais interessantes para o seu bolso. Pesquisar novas tarifas, fazer as contas e avaliar a opção de mudar de banco pode tornar menor sua dívida.
4. Insista. Agora que você conhece melhor os detalhes da portabilidade de crédito, sabe de seus direitos de migrar para novas instituições. O problema é que ao falar sobre isso com seu atual gerente, este pode ser sincero e dizer que não conhece os detalhes deste tipo operação ou ainda tentar dissuadi-lo da idéia. São poucos os bancos preparados e dispostos a auxiliar seus clientes neste sentido.
Sua tarefa é chegar bem informado e determinado à mesa do responsável e conversar com franqueza, afinal você quer o melhor para seu dinheiro . Caso as explicações continuem vagas ou pouco eficientes para a efetiva mudança, exerça seu direito e entre em contato com a central de atendimento do Banco Central pelo telefone 0800-9792345 ou por meio do formulário disponível emhttp://www.bcb.gov.br/?FALECONOSCO. Afinal, o banco pode auxiliá-lo.
Com informações do Dinheirama, Conrado Navarro

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